terça-feira, 22 de agosto de 2017

Aprender e ensinar

Entrevista a António Nóvoa
Qual a prioridade, ensinar a pensar ou os conteúdos?
AN: Deve-se ensinar a pensar e a estudar. Mas isso não se faz no vazio. É preciso adquirir bases e fundamentos que nos permitam pensar e criar. Sabemos que o estímulo e a exigência desde a mais tenra idade criam bases e rotinas (de leitura, de cálculo, de pensamento) que nos libertam para outras aprendizagens. Dito de outro modo: quando as rotinas básicas são feitas “automaticamente”, a nossa atenção e energia podem concentrar-se noutras tarefas e atividades.
Toda a Entrevista Em:
http://www.cartaeducacao.com.br/entrevistas/antonio-novoa-aprendizagem-nao-e-saber-muito/

Organizar a sala de aula, envolver os alunos, obter sucesso!



Pedagogy & Play: Creating a Playful Curriculum for Academic Achievement and Engaged Learning.

Brock R. Dubbels

Key Summary Points
  • Using instructional techniques based upon play can improve achievement
  • Standardization has created more problems than it solved
  • Three case studies are presented as demonstrations of the framework

    Key Terms
    Play, Assessment, Learner Centered Practices, Instructional Communication, Curriculum, Cognitive, Affect, Classroom, Instructional Design, Learning.

    Introduction
    Welcome to the playful classroom. This chapter will present ways to increase academic engagement and achievement through play. The following outline provides a map:
  • A review of the research on the relationship between play and academic achievement
  • Background and implications of standardization vs. play
  • Key frameworks for constructing a playful classroom
  • Three examples of playful classroom activities
  • Key Findings
  • Best Practices
  • Future Needs
  • Resources 


See more:
https://www.researchgate.net/publication/294457161_Chapter_Four_Pedagogy_Play_Creating_a_Playful_Curriculum_for_Academic_Achievement_and_Engaged_Learning

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A nossa proposta é que as colegas de inglês possam ajudar na leitura, resumo em português sobre  informação essencial.

É só uma proposta.😊

Abraço
MJ e CS

sábado, 19 de agosto de 2017

A ESCOLA PODE ESPERAR




Encontramo-nos perante um dilema dramático, o da necessidade estratégica de qualificar os nossos jovens através do investimento na sua educação e formação e o da impossibilidade de o fazer através da universalização do Ensino Secundário, caso este não seja objecto de uma reforma educativa que o credibilize como um ciclo de ensino autónomo e terminal.

Que há mundo e um tempo para além da escola todos o sabemos. O que talvez precisemos é de saber como fazer para que a escolarização dos jovens possa ser   entendida como absolutamente necessária, desejada, compreendida, emancipatória ...

Este livro, de 2002,  contem doze textos de Agostinho Ribeiro pertinentes  para a nossa reflexão como educadores/as.
O primeiro com o título "Deixem estar as crianças no Jardim: a escola pode esperar"  chama-nos à atenção para o "ano zero" (preparação ou ensaio) da era do pré escolar  que, no plano pedagógico, " pode ser entendido como pressão para a uniformidade e que constituiu objetivamente uma ameaça à originalidade e à excelência dos desempenhos (...).

Não é difícil compreender e até insistir na articulação entre a educação pré-escolar e o lº Ciclo do Ensino Básico; difícil é definir os objetivos e os modos dessa articulação.
Como refere o autor,  a uns parece que o educador não deve planear o seu trabalho no Jardim de Infância sem interrogar  os professores na escola, para outros é claro que lhe bastará fazer o que deve para que a escola receba o que precisa (...)
Uma coisa é orientar a intervenção educativa para a aprendizagem ... outra coisa é proporcionar à criança experiências (de aprendizagem) que a ajudem a desenvolver a capacidade  e apetência para interrogar a realidade, para elaborar estratégias, para equacionar problemas e descobrir soluções, para tomar decisão~es, para inovar ...

Tal como fomos falando ao longo da nossa ação de formação :
uma coisa é produzir jovens por encomenda, outra será ajuda-los a crescer de forma a que gostem de aprender, aproveitem a escolarização  e percebam o significado dessa mesma formação para a sua vida. 

Fácil, portanto!!
😉😉


M Jose Araújo - Cristina Sousa


segunda-feira, 7 de agosto de 2017

"O 10 Magnifico" - Aventura no mundo da matemática




"Filippo, a quem chamam Filo é uma criança atenta que gosta de brincar com o avô. O avô fecha-se com ele na cozinha, não para o tornar Chef mas porque ambiciona transformá-lo num génio matemático"
Tinha sido professor de matemática e, desde que o tinham mandado para casa (reformado), aproveitava para falar sobre a sua história, sobre o seu prazer em ser professor. O mundo da escola ficara-lhe no coração. Como ele gostava de se sentir professor!

O seu neto, Filo, tornara-se o seu aluno preferido, mas não o único porque o professor adorava partilhar o seu saber com outros.

"Para efectuar uma operação matemática diz o avô, precisamos do livro de receitas da tua mãe. Tirando o livro da estante o avô abre na receita do chocolate quente. Temos de seguir todos os passos para preparar esta bebida que tanto gostas... para efetuar esta operação"


O ser humano antes de ser cientista era feiticeiro, diz o avô. " Por exemplo, uma dança para provocar chuva, um sacrifício para obter uma boa colheita, um amuleto para ganhar um jogo ... O ser humano só se tornou cientista quando compreendeu que as causas de um fenómeno não são escolhidas ao acaso, pois às vezes funcionam, outras vezes não. As causas de um fenómeno são aqueles que o conseguem determinar de todas as vezes que ele se repete"

Entretanto, do forno sai uma pizza que vamos dividir por todos!


Um livro pertinente, cheio de história e histórias bastante mais útil para as férias do que os tradicionais TPC, enfadonhos e desagradáveis. Um livro a comprar, a ler e a partilhar com outros porque a matemática não é difícil nem esquisita, é essencial para tudo no nosso quotidiano.

Um livro para todos os que gostam da aventura de saber  e de partilhar o que sabem!

Também para nós,professores entusiasmados com o que podemos ajudar os alunos/s  a aprender!


M.Jose Araújo & Cristina Sousa

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

"O programa já está dado"


A formação inicia-se com “o programa já está dado” e realmente os formandos/professores já teriam as ferramentas necessárias para a diferenciação pedag ógica que é sempre necessária. Através da partilha de atividades que os professores utilizam desde o pré-escolar ao terceiro ciclo e secundário verificou-se que é possível e até frequente usar metodologias de diferenciação pedagógica. Ter turmas homogéneas é algo ilusório, todos os dias na prática profissional deparamo-nos com turmas que incluem alunos com experiências, personalidades, idades, estruturas cognitivas diferentes e a quem temos de dar resposta no sentido de tornar mais significativo aquilo que aprendem e apreendem. Se a tudo isto das turmas ainda fizerem parte alunos com necessidades educativas especiais, mais desafiante se tornará a tarefa de ensino-aprendizagem e a diferenciação pedagógica será imperiosa. A realização de metodologias diferenciadoras de aprendizagem requer um gestão cuidada do que se irá implementar, torna-se necessário o conhecimento inicial do aluno (interesses, experiências...) e a preparação de atividades assentes na autonomia e flexibilidade com objetivos claros e atrativos . É claro que que tudo isto pode significar nada, se a/as atividade (s) em causa não forem ao encontro das reais necessidades do aluno. Por isso a necessidade de ajustarconstantemente as competências iniciais ao ritmo individual de cada um, como se de uma caixa de ressonância se tratasse. Por outro lado trabalhar a autonomia e o envolvimento em tarefas por parte do aluno não é fácil, pois os alunos não estão habituados a pensar por si. Na maioria das vezes os processos assentam naquilo que já está desenhado “pelo programa” assentando num ensino dirigido e o próprio tempo e a oportunidade para implementar diversas estratégias podem não ser os adequados (turmas demasiadamente grandes, falta de recursos materiais e humanos, falta de recetividade das estruturas educativas...), no entanto, tal como foi referido no contexto da formação, o professor terá que se habituar ao desconforto, fazendo a melhor gestão do que tem à disposição e acreditar que tudo o que é feito poderá ajudar a construir a curto ou a longo prazo algo que muitas vezes é desprezado quando se fala de avaliação... a melhoria das relações interpessoais a possibilidade de os alunos desenvolverem a sua autoconfiança e automatização.

Sara Bastos