Pedagogia Diferenciada

Daniela Elaine Jungles

Em vez da imposição de planos de ensino e aprendizagem preconcebidos, é preciso levar em conta o nível de desempenho do aluno, seus interesses e perfis de aprendizagem...


Tomlinson (2004) identifica três razões para se aderir a uma pedagogia diferenciada em sala de aula:
– tornar a aprendizagem acessível a todos os alunos, independentemente das suas características cognitivas e pessoais;
– motivar os alunos para aprender, dando-lhes um papel ativo na construção de competências;
– tornar a aprendizagem eficaz.

A autora identifica três princípios inspirados nas pesquisas de Howard Gardner, Eric Jensen e Lev Semenovich Vygotsky que nos levam a aderir a uma pedagogia diferenciada em sala de aula: a inteligência varia; o cérebro tem sede de significação e aprendemos melhor quando os desafios são realistas. Esses princípios nos dizem que os professores devem estar sensíveis aos diversos tipos de inteligência, devem oferecer aos alunos inúmeras ocasiões de criar vínculos entre o que é novo e o que já é conhecido e, assim, ajustar as atividades ao nível de aprendizagem de cada aluno. Villepontoux considera que a diferenciação pedagógica é uma obrigação moral e profissional dos professores, que devem aceitar as diferenças dos alunos. É preciso ter em mente que a pedagogia diferenciada é organizada a partir da heterogeneidade dos alunos, considerando as suas diferenças, tanto no desempenho cognitivo como cultural.

Todo o artigo em:

http://www.apagina.pt/?aba=7&cat=542&doc=14893&mid=2

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.