O que os alunos/as dizem e sentem é legítimo :
não aprendi nada!
Isso eu já sei!
Não gosto! não me critique! nem me dê conteúdos que não quero e não estou interessado!.
O papel do professor/a não é nem ficar ofendido, nem ignorar o que os alunos dizem, é enquadrar de modo a que a atitude educativa esteja sempre presente.
Na verdade, a atitude educativa e a competência reflexivas apresentam várias facetas:
- Na ação, a reflexão permite desvincular-se da planificação inicial, corrigi-la constantemente, compreender o que acarreta problemas, descentralizar-se, regular o processo em curso sem se sentir ligado pessoalmente a procedimentos prontos, por exemplo, para apreciar um erro ou punir uma indisciplina.
- A posteriori, a reflexão permite analisar mais tranqüilamente os acontecimentos, construir saberes que cobrem situações comparáveis que podem ocorrer.
- Num ofício em que os problemas são recorrentes, a reflexão se desenvolve também antes da ação, não somente para planificar e construir os cenários, mas também para preparar o professor para acolher os imprevistos (Perrenoud, 1999 b) e guardar maior lucidez.
A reflexão exige disponibilidade por parte dos educadores. Ou para usar o termo de Paulo Freire, exige conscientização.
Exige humildade e vontade de querer aprender... tal como a aprendizagem em sala de aula exige que o aluno/a queira aprender e compreenda o benefício da sua disponibilidade para aprender. Nesse particular alunos e professores partilham sentimentos e processos de aprendizagem muito semelhantes.
Exige humildade e vontade de querer aprender... tal como a aprendizagem em sala de aula exige que o aluno/a queira aprender e compreenda o benefício da sua disponibilidade para aprender. Nesse particular alunos e professores partilham sentimentos e processos de aprendizagem muito semelhantes.