terça-feira, 21 de novembro de 2017

Formar professores reflexivos e críticos. Contributos para pensar a identidade profissional



O que os alunos/as dizem e sentem é legítimo :
não aprendi nada!
Isso eu já sei!
Não gosto! não me critique! nem me dê conteúdos que não quero e não estou interessado!.

O papel do professor/a não é nem ficar ofendido, nem ignorar o que os alunos dizem, é enquadrar de modo a que a atitude educativa esteja sempre presente.

Na verdade, a atitude educativa e a competência reflexivas apresentam várias facetas:
  • Na ação, a reflexão permite desvincular-se da planificação inicial, corrigi-la constantemente, compreender o que acarreta problemas, descentralizar-se, regular o processo em curso sem se sentir ligado pessoalmente a procedimentos prontos, por exemplo, para apreciar um erro ou punir uma indisciplina.
  • A posteriori, a reflexão permite analisar mais tranqüilamente os acontecimentos, construir saberes que cobrem situações comparáveis que podem ocorrer.
  • Num ofício em que os problemas são recorrentes, a reflexão se desenvolve também antes da ação, não somente para planificar e construir os cenários, mas também para preparar o professor para acolher os imprevistos (Perrenoud, 1999 b) e guardar maior lucidez.
A reflexão exige  disponibilidade por parte dos educadores.  Ou para usar o termo de  Paulo Freire, exige conscientização.
Exige humildade e vontade de querer aprender... tal como a aprendizagem em sala de aula exige que o aluno/a queira aprender e compreenda o benefício da sua disponibilidade para aprender. Nesse particular alunos e professores partilham sentimentos e processos de aprendizagem  muito semelhantes.



domingo, 19 de novembro de 2017


Différenciation de l’enseignement :
résistances, deuils et paradoxes
Philippe Perrenoud

Toute situation didactique proposée ou imposée uniformément à un groupe d’élèves est inévitablement inadéquate pour une partie d’entre eux. Pour quelques uns, elle est trop facilement maîtrisable pour constituer un défi et provoquer un apprentissage. D’autres élèves, au contraire, ne parviennent pas à comprendre la tâche, donc à s’y impliquer. Même lorsque la situation est en harmonie avec le niveau de développement et les capacités cognitives des élèves, elle peut leur sembler dénuée de sens, d’enjeu, d’intérêt et n’engendrer aucune activité intellectuelle notable, donc aucune construction de connaissances nouvelles, ni même aucun renforcement des acquis.


todo o texto:
https://www.unige.ch/fapse/SSE/teachers/perrenoud/php_main/php_1992/1992_08.html